domingo, 4 de dezembro de 2016

Fashion Meeting Wedding

No dia 28 de novembro aconteceu a Fashion Meeting Wedding e mais uma vez fui convidada para participar desse super evento!!! Apesar do pequeno atraso inicial, nada ficou a desejar! Expositores com produtos de excelente qualidade, uma bela ambientação e quatro super palestras que engrandeceram ainda mais o evento: Alexandre Won, super referência em alfaiataria, Camila Piccini, da Casar, Celso Kamura, o mago dos cabelos, e Lucas Anderi, com seus vestidos de noiva de cair o queixo! 

Confesso que as duas palestras que mais gostei foram do Celso e do Lucas, talvez porque eu me identifique mais com o assunto, mas obviamente sempre tiramos proveito de tudo!! Adorei o buffet Paulo Corrêa Gastronomia, desde a comida servida até os atendentes, super atenciosos em servir e com as reposições. Fora os doces da Alessandra Tonisi! Macarons delicados, doces apetitosos e o mais importante para mim no casamento: bem-casados. Eu sou super chata com bem-casados! Não é qualquer um que agrada meu paladar, pois em todos os casamentos que já trabalhei, sempre eram os bem-casados da Conceição, que é uma referência no Brasil! Mas a Alessandra superou positivamente minhas expectativas. 





E para fechar essa parte gastronômica com chave de ouro, tinha também os Beneditos, um preparado com biscoitos ao leite, recheados com creme de cacau, cobertos com uma fina capa de chocolate ao leite. O gosto do produto faz jus ao nome! É de comer rezando! A lembrancinha perfeita! 





Resumindo: valei muito a pena! É sempre bom se atualizar sobre o mercado e o Fashion Meeting Wedding foi uma excelente oportunidade!! Ah! E todas as fotos são do meu acervo pessoal.

Ótima semana!!!

terça-feira, 8 de novembro de 2016

O que é consumo consciente?

Um assunto muito abordado no mundo da moda já há um bom tempo é o consumo consciente. Mas o que é consumo consciente? É comprar menos? É saber se você precisa realmente do que vai comprar? É não comprar de marcas que usam trabalho escravo ou análogo ao escravo? É usar e capacitar mão de obra local? Creio que consumo consciente passa por todas essas questões e muitas outras.

Hoje vou comentar a respeito da palestra que assisti da Francesca Giobbi na última sexta, dia 04/11, no Fashion Meeting que aconteceu na Faculdade Belas Artes. A Francesca possui um projeto chamado Fashion for Better que visa a capacitação de artesãos locais para uso do seu trabalho em grandes marcas nacionais e internacionais, trabalhando com a valorização desse trabalho. A ideia desse projeto é que em um determinado momento, toda marca de luxo possua um selo Fashion for Better que certifique essa marca, de modo que todos possam saber a procedência do material do produto e como foi a mão de obra utilizada. Ou seja, esse selo seria meio que um GPS da produção.

Achei um projeto super bacana e gostaria muito que ele se expandisse para toda a produção de moda. Quem sabe isso poderia ajudar a diminuir esse tanto de notícias que vemos sobre produção escrava. Cada dia é uma marca diferente. Já ouvi falar da M. Offcer, Les Lis Blanc, C&A, Gregory, entre tantas outras, mas parece que nunca dá em nada.

Eu gostaria muito de saber a procedência exata do que eu uso para evitar comprar de marcas que fazem isso. Isso encareceria mais o produto? Talvez. Mas com esse controle viria também, acredito eu, maior controle de qualidade, que convenhamos, é uma coisa terrível hoje em dia! Péssimos acabamentos, tecidos horríveis e um preço muito caro pelo oferecido! Se fizermos uma roupa de qualidade, com mão de obra justa, com certeza isso nos levaria a comprar menos, porque a durabilidade da roupa seria muito maior! 

Mas enquanto isso tudo é sonho ou restrito a grandes marcas, vou continuar prestando mais atenção no que e no quanto compro. E você? O que faz para consumir conscientemente?

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Recadinho pra Youcom (e pra qualquer outra marca com essa mesma linha)

A polêmica da semana foi essa propaganda bem bestinha que a Youcom fez. Sinceramente, eu nunca nem entrei numa loja deles porque não acho atraente, mas já vi pessoas usando algumas peças que achei até bacanas. 

E por que estou dizendo que é uma propaganda bestinha? Porque simplesmente eu não consigo achar outro adjetivo para uma marca que tem uma equipe gigante de marketeiros que resolvem meter a mão em um vespeiro, relacionando a venda das peças com deixar de comer para ter/ caber nessas peças.

Claro que eu entendi que não se trata somente de comida. A pergunta é "o que você esqueceria por esse look". Mas convenhamos, meus queridos, em um momento em que se fala tanto na mulherada romper padrões estéticos, em se aceitar, a primeira coisa que vocês põem no topo da propaganda é "a gente esqueceria até de chocolate". Mesmo que a intenção da marca não tenha sido dizer que para caber no look da Youcom a mulher tem que ser magra, ficou parecendo que sim.  E outra: a interpretação é livre! Quando vocês fizerem seu marketing de novo, pensem nos modos como uma determinada coisa pode ser lida, por favor!

Lendo os diversos comentários a respeito, vi um comentário sobre a marca fazer, propositadamente, pelas muito pequenas, que dão uma falsa impressão de que a pessoa estaria fora de um determinado padrão. Não acho que isso seja uma viagem de quem escreveu. De fato, existem muitas marcas que o M deles é 36. Falo por experiência própria. Uso 38/40, mas já peguei peças G na Forever 21, por exemplo, que não entravam. 

Enfim, repensem seu marketing, repensem suas produções porque o mundo está mudando nesse sentido. Mudando aos poucos, lentamente, mas está. Mas, caso vocês queiram atender somente um segmento mínimo da sociedade (do manequim 34 ao 38), fiquem à vontade! Depois não reclamem de baixas vendas ou de gongadas "injustas" na internet!

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Roupa de sair ou roupa de dormir?

Faz muito tempo que tenho visto algumas peças nas ruas e nas vitrines, principalmente, com cara de roupa de dormir, mas que foram idealizadas para serem usadas no dia a dia. 

Dei uma passada na Renner essa semana e vi esse suposto vestido e digo suposto porque ele estava em um manequim com uma camisa social por baixo (não dá para ver direito por causa da luz, mas se você reparar do lado esquerdo, dá pra ver que é uma camisa), mas é a cara de uma camisola!! Inclusive, o tecido era de camisola e as rendas também. Achei estranhíssimo! 

Sair com esse tipo de roupa na rua, pra mim, fica parecendo que não tirei o pijama.

E vocês, o que acham? Encarariam uma peça dessas?

domingo, 9 de outubro de 2016

Bolsas a tiracolo e o comprimento das alças: cuidado na escolha

Eu adoro bolsas a tiracolo! Uso com muita frequência e adoro variar os modelos! Porém, tenho observado que muita gente usa essas bolsas com o comprimento das alças exagerado, muito desproporcional e que dando a impressão até de estar incomodando quem usa. Já vi uma garota com a bolsa desse tipo relativamente pesada e que estava batendo nos joelhos. Ela quase caiu porque se enroscou com a bolsa.

E qual seria o tamanho ideal, então? Os exemplos das fotos postadas aqui são os melhores. O comprimento deve ir, no máximo, até um pouco abaixo do osso do quadril, como na foto da bolsa amarela ao lado. Passou disso, está comprido demais. A bolsa amarela abaixo já está até um pouco demais, mas como a moça é alta, ainda passa.

Se você é baixinha, a atenção deve ser maior porque uma alça muito comprida faz com que a pessoa pareça mais baixa ainda.

Sempre procuro comprar bolsas com alças reguláveis. Se não dá para regular, geralmente deixo, mesmo sendo uma peça que eu goste muito. Depois, sei que vou ficar incomodada, acabar não usando e desperdiçando dinheiro. 

Fique de olho na sua próxima compra para não errar!!



quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Festival de Cinema de Veneza e as moças que mostraram demais

O Festival de Cinema de Veneza teve babado, confusão e gritaria em sua última edição. Duas moçoilas chamaram bastante a atenção com seus trajes super ousados!

A primeira foi a modelo brasileira Dayane Mello e seu vestido rosa que deixou muita coisa a mostra e a outra foi a modelo italiana Giulia Salemi, com um vestidinho vermelho pra lá de mostrando demais!

O furdunço todo ocorreu porque ambas deixaram sua região íntima de fora com fendas imensas e sem nenhuma roupa de baixo. E eu pergunto: pra quê isso, minha gente?! A mulherada já é famosa, já é bonita e ainda tem que ficar mostrando a genitália em público? Se elas estivessem em uma praia de nudismo, ok! Mas é um festival de cinema, super chique, formal e tudo mais, não, né?!

Além de ficar vulgar, nem bonito é! Esse pessoal está precisando de uma melhor assessoria de moda, viu?! Nesses casos, menos não foi mais!



segunda-feira, 29 de agosto de 2016

A moda no Canadá

Olá pessoal!

Estive ausente por bastante tempo porque estava de férias e fui conhecer Toronto, no Canadá. E como boa observadora, não pude deixar de notar como os moradores de lá se vestem bem! Claro que prestei muito mais atenção nas moças, até porque quis aprender um pouquinho com elas.

Lá agora é verão e o que eu vi predominando nas ruas são vestidos e saias mid semi godês. Os vestidos são de todos os tipos: estampados, cores lisas, até mesmo pretos. A altura, na maioria das vezes, acima do joelho, às vezes até no meio da coxa. Mas não pensem que por serem curtos pareciam vulgares. De forma alguma!!! As moradoras de Toronto conseguem um equilíbrio incrível de proporções! Ou seja, um vestido mais curto tem decote mais fechado, mangas às vezes e um vestido um pouco mais longo tinha um decote maior, alças, cavas, tec. E para acompanhar esses vestidos, sempre um maxi colar. 

As saias mid godês eram lindas também! Fiquei apaixonada! E elas conseguem fazer uma coisa que eu ainda não consigo: combinar estampas bem diferentes e fazer um look muito bacana!!

Poxa, Cris, mas cadê as fotos? Gente, era tudo muito rápido. Não dava para fotografar todo mundo que eu gostava, infelizmente, e eu tenho receio de ficar fotografando os outros e as pessoas não gostarem. Não dá pra pedir autorização para cada um que passa. Mas se você ficou super curioso, dá uma pesquisada nas ruas de lá. É realmente uma inspiração!

Sobre os cabelos, estão usando muito coque. Eu amo coque, mas os meus são horríveis!! Não sei fazer direito! E elas mal pendem o cabelo e fica glamouroso! 

E sobre a foto de cima e essa foto abaixo, é da vitrine da loja mais fofa que encontrei por lá, a Free People. Tem roupas lindíssimas, principalmente vestidos, mas os preços são bem salgados. Cheguei a ver vestidos de 400 dólares canadenses. Mas como olhar não arranca pedaço, eu fiquei babando um pouquinho por lá. 


Claro que esse tipo de traje que falei acima é mais para o trabalho. Quem estava de férias, passeando, preferia na maioria das vezes um short, daqueles bem curtinhos mesmos, que não fazem nada meu gênero, mas acho que fica lindo nas moçoilas. Lindos até uma certa altura, porque aqueles que mostram um pedaço do bumbum já acho demais para qualquer um. 

Outro item muito usado é aquele macaquinho que imita o de dormir. Vi algumas meninas usando, até achei bonito, mas nem todos. Tem alguns tipos que realmente parecem roupa de dormir e dá um ar de muito desleixo. 

Bom, no geral, amei demais!! Gostaria de ver agora a moda de inverno!!!

terça-feira, 19 de julho de 2016

Kim Kardashian e seu see-through dress: o tal vestido que dá pra ver tudo

Mas gente, eu não consigo entender (e alguém me ajude, por favor!), qual a necessidade que as celebs têm de usar umas roupas que daria no mesmo se não estivessem com nada?

E não, não estou falando isso só porque é a Kim Kardashian. Aliás, esse é um dos piores looks que eu já a vi usando. Pra mim, não orna nada com coisa alguma. Uma jaqueta imensa, essa bota esquisita, um vestido que parece uma rede... sei lá! E antes que me gonguem achando que eu tenho inveja do que ela veste, sorry! Eu poderia usar qualquer um dos modelitos que ela usa (dentro do meu orçamento, obviamente), mas são poucos os que eu curto. Acho tudo muito revelador.

Não tenho nada contra decotes, fendas, não sou puritana, mas tem umas coisas que às vezes passam do limite do ousado para o ridículo.

Eu entendo que o mundo em que ela vive e o mundo de celebridades no geral é muito diferente. O povo sempre quer chamar a atenção, parecer mais descolado e fashion do que todo mundo, mas eu acho que até para isso existe limite. 

E vocês, usariam esse "vestido"?



terça-feira, 12 de julho de 2016

A maquiagem dos anos 80 está de volta???!!

Essa será uma breve nota: acabei de ler na Vogue que a maquiagem dos anos 80 está de volta. Espero sinceramente que seja uma releitura e que seja uma moda passageira. Os anos 80 foram os piores anos em tudo o que diz respeito a moda e beleza. PELOAMORDEDEUSSSSS!!!

sexta-feira, 1 de julho de 2016

The Fabulist Brasil - não consigo ver esse programa!!

Em outubro de 2015, o canal E! lançou o programa The Fabulist Brasil, apresentado pela modelo e apresentadora Gianne Albertoni e pela vlogger Laila Coelho. A ideia do programa é ser um guia de tendências, com convidados especiais do mundo da moda e beleza. Esse programa foi inspirado no The Fabulist americano, que fez bastante sucesso no Brasil.

O programa tem um cenário super estiloso, tem drinks, é feito no skyline de um shopping famoso aqui da cidade de São Paulo, ou seja, tem tudo para ser um baita de um programa. Mas não é! Pelo menos não na minha opinião.

Eu nunca vi a versão americana por pura falta de curiosidade mesmo. Mas essa falta de curiosidade vem justamente do fato de eu simplesmente não conseguir assistir a versão brasileira. É muito ruim!!! E não tem a ver com as apresentadoras. Elas não são ótimas, mas fazem seu papel direitinho. Os convidados são, em teoria, pessoas badaladas, que entendem dos assuntos que o programa passa, mas não tem liga. Eu começo a assistir e não consigo ficar cinco minutos focada. 

Parece que todo mundo começa a falar ao mesmo tempo, às vezes apresentadoras e convidados se exaltam, vão pra frente e pra trás no assunto, misturam mil coisas diferentes, enfim, me dá nervoso!!! Eu tive grandes expectativas para a estreia e tenho tentado desde então assistir. Mas toda vez que eu tento está sempre igual. 

Não conheço ninguém que assista para trocar ideias a respeito, mas se você assiste e gosta, me conta do que você gosta, porque, de repente, posso tentar ver com o seu olhar e passar a gostar um pouco. Ou se você é como eu que não gosta nada, me conta também para compartilharmos ideias.

Ótimo fim de semana!!!

sábado, 4 de junho de 2016

Coelção Replay para C&A

Nossa, gente!!! Eu sei que estou atrasadíssima com os comentários sobre essa coleção, mas é que ela não me empolgou em nada, então a inspiração para escrever não vem. 

Bom, fui até a C&A do shopping Bourbon há umas duas semanas, de novo com a minha amiga e blogueira Julia, do BlueberryFields. Eu achei meio estranho a coleção estar no fundo da loja. Achei que, por ser uma mega lançamento, estaria na frente, logo de cara para todo mundo ver.




No geral, é uma coleção bem moda jovem, com preços normais (leia-se meio caros) praticados por qualquer loja aqui de SP. Fotografei as peças que me empolgaram mais, mas não estava afim de provar nada. Essa blusa aí acima, achei muito bacana (adoro mullets!), quentinha e custava R$99,90, se não me engano.




As bolsas eram até bonitas, com uma material aceitável, mas achei estranhíssimo as bolsas pequenas terem umas alças de corrente super pesadas, bem desproporcionais ao peso e ao tamanho da bolsa. A impressão que dava é que os ombros poderiam até machucar. 

Outra coisa que me incomodou (COMO SEMPRE!) foram os tecidos. Gostaria de saber quando vão parar de usar esse políéster vagabundo... Bom, acho que quando as pessoas pararem de comprar, né?! Na foto do meio acima, do lado direito, tem um conjuntinho de calça pijama e blusinha. O modelo das roupas é lindo! Mas o tecido...não pagaria nem R$10. 

Mas, se você gosta da marca, vale a pena dar uma olhada. Gosto é sempre algo muito pessoal e o que eu não achei legal, você pode amar!

quarta-feira, 25 de maio de 2016

The Makeup Experience 2016

Para quem ainda não conhece (mas deveria, principalmente se você trabalha na área da beleza), The Makeup Experience é uma feira de maquiagem que teve sua primeira edição em 2014. Mas não é uma simples feira onde você vai conhecer produtos novos. É uma feira com diversos workshops e palestras dos mais renomados artistas do meio, com muita informação e conhecimento.

Tive a oportunidade de trabalhar na produção desse evento em 2014 e, agora em 2016, fiz o apoio na tradução dos materiais e da comunicação interna dele e, por isso, acabei sendo convidada para a abertura oficial. Foi uma experiência muito diferente porque quando trabalhamos nos bastidores a nossa perspectiva é outra! Mas devo confessar que eu ainda prefiro a correria dos bastidores! 




Não pude ficar durante todo o dia de palestras em virtude de outros compromissos, mas assisti o workshop de Gervásio Larrivey, do Estudio Gasparini & Larrivey, um dos maiores maquiadores da Argentina. Ele produziu duas noivas, sendo uma no palco. Mesmo não trabalhando diretamente com beleza, não pude tirar os olhos de suas explicações. A noiva que ele fez no palco tinha maquiagem mais neutra e a que ele produziu nos bastidores tinha mais cores, como ele mesmo disse que gosta (mas que as noivas argentinas não gostam! rsrs). 




Claro que dei uma passadinha na feirinha, pois não podia deixar de aproveitar a oportunidade de conhecer e comprar alguns produtinhos especiais (quando eu usar o que comprei, faço um post dizendo se gostei ou não). 


Como sempre, a organização do evento está de parabéns! Adorei a mudança do espaço também, que saiu do Anhembi para o Centro de convenções do Shopping Frei Caneca. O acesso é muito melhor, há muito mais opções para comer, para transporte, etc.

E ano que vem tem mais e com uma novidade:  The Hair Experience. Agora é aguardar!!!










domingo, 15 de maio de 2016

Bazares e "bazares"

Esse fim de semana, minha amiga Julia (do blog Blueberry Fields) e eu resolvemos dar uma voltinha em um bazar de peças usadas que foi super mega divulgado nas mídias sociais e que parecia que ia bombar! Fomos almoçar primeiro perto de onde era esse bazar e depois seguimos para lá. 

Quando passamos em frente ao local, ficamos abismadas com o tamanho da fila. Entramos no restaurante e continuamos observando o local e a fila não andava. Isso só aumentou nossas expectativas em relação ao que íamos encontrar.

Depois de um almoço delicioso no L´aperô (só o bolinho do petit gateau é que passou um pouquinho do ponto), fomos matar nossa curiosidade. A essa hora, a fila já tinha acabado há muito tempo e não víamos as pessoas saindo do local com sacolas, nem nada.

O primeiro impacto que tive ao entrar no local foi ruim porque estava bem empoeirado. Em seguida, achamos a salinha onde estava o bazar. Eram dois ambientes, cada um com duas araras. Só uma palavra: desapontador. Pouquíssimas peças e vimos apenas duas que valiam a pena. Haviam peças que de forma alguma eu colocaria à venda pelo estado em que estavam ou mesmo pelo tipo de peça. 

Realmente não deu para saber se as coisas boas acabaram ou se não haviam coisas boas. Porém, na mesma rua, encontramos uma senhora com um pequeno brechó na calçada e ela perguntou às pessoas que estavam lá se elas estavam vindo desse bazar. Ela disse que estava perguntando porque muitas pessoas vindas de lá passaram no brechó dela e estavam bem bravas dizendo que foi uma  enganação. 

Uma coisa para mim ficou clara: a pessoa que fez o marketing desse evento está de parabéns! Eu já participei de alguns bazares desse tipo e já ajudei a organizar também e realmente é muito difícil levar a quantidade de pessoas que eles levaram para lá. Mas todo evento tem que ser condizente com a divulgação ou acaba virando um tiro no pé. Quando eu crescer, quero aprender a ser marketeira! rsrs

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Um ano sem compras - acho que vai!

No meu último post, fiz um comentário sobre não ter comprado nada da coleção Karl Lagerfeld para Riachuelo por estar numa fase de não compras. Hoje quero explicar um pouco isso. 

Geralmente, todo começo de ano eu me imponho um novo desafio. Não é promessa para obter algo em troca, nem nada parecido, até porque não acredito nisso. Acho que quando queremos nos propor algo ou fazer algo, não precisamos desses subterfúgios. E no meu caso, eu me propus a ficar um ano sem comprar nenhuma roupa, sapato ou bolsa. 

E por que fiz isso? Um fato muito simples. Tenho os armários abarrotados de coisas que nunca usei ou que usei super pouco. E sim, eu dou muita coisa, vendo nos meus bazares, mas tem coisas das quais não quero abrir mão; E se não quero fazer isso, tenho que tomar vergonha na cara e usar. 

Não comentei nada a respeito disso antes porque não sabia se conseguiria cumprir e confesso que quase cai em tentação duas vezes, mas me segurei firme! E como já estamos avançando maio e eu não comprei NADA, ZERO, NADINHA, resolvi compartilhar essa experiência.

E o que eu espero disso? Primeiro, não gastar com mais do mesmo. O dinheiro que a gente gasta comprando coisas que não usamos é imenso! E com essa grana posso fazer um monte de outras coisas que acabo não fazendo porque não sobra. Esse semestre, por exemplo, voltei a estudar espanhol. Algo que queria fazer faz tempo, mas não rolava porque eu gastava com o que não precisava. Segundo, quero realmente me tornar mais consciente do que tenho e não sentir que estou desperdiçando um belo armário porque, ao invés de usar o que tem nele, só enfio mais coisa dentro. 

É óbvio que não acho que as pessoas não têm mais que comprar. Eu amo fazer compras. Mas na fase de mundo que estamos vivendo, com tudo caríssimo e com economia tão incerta, é bom colocar um pouco a mão na consciência e o pé no freio. E como eu já disse, não é só de roupa na sacola que o mundo é feito! Tem muitas outras coisas para fazer com dinheiro!

Eu me abri apenas uma exceção. Caso eu viaje para o exterior, vou me dar o direito de comprar alguma coisa, até porque não sou de ferro e acho impossível viajar e não comprar nada, pelo menos pra mim! Mas quero continuar levando o pensamento de comprar com mais consciência e menos deslumbramento. 

Se alguém estiver passando pelo mesmo processo e quiser dar sua opinião, sejam super bem-vindos!

Bom fim de semana!!

domingo, 1 de maio de 2016

Karl Lagerfeld para Riachuelo - minhas impressões

Essa semana dei um pulo na Riachuelo do Shopping Bourbon para dar uma conferida nessa tão esperada coleção Karl Lagerfeld. E confesso que, ao contrário do que acontece com a maioria dessas coleções assinadas, dessa vez eu gostei bastante! Eu já fui esperando um desastre como foi a coleção da Versace , mas não foi o que aconteceu. 

Vou dividir meus comentários em alguns tópicos e vou colocando as fotos conforme for fazendo isso. Só peço desculpas com antecedência por elas não terem ficados tão boas. Primeiro porque meu celular não tem câmera frontal e segundo porque o provador é minúsculo e fica difícil tirar as fotos lá dentro. Eu até tirei algumas fotos fora do provador, mas a funcionária do local não gostou muito e achei por bem ser mais discreta. 

Cartela de cores: Eu amo preto, branco e cinza e metade da coleção está assim, toda sóbria. Não parece algo ousado, mas eu prefiro o simples e bonito do que algo rebuscado demais e que não tem graça.







Mas tem a parte colorida da coleção também! E vou ser sincera, eu não provei nenhuma peça colorida por dois motivos: eram tantas peças que eu estava super cansada de provar e porque eu não curto as cores que foram usadas. São tons fortes de azul, rosa e amarelo e nenhum faz meu gênero.




Estampas: Gostei muito das estampas com o rosto de Karl. Foi usado apenas o rosto dele em uma grande figura ou um padrão repetitivo, que por muitas vezes dá ilusão de ótica. Eu tenho labirintite e confesso que fiquei meio tonta olhando para essa estampa e não tinha gostado em algumas peças, mas no corpo fica bem legal! Em outras apenas o nome dele foi estampado. Só não gostei muito da camiseta com estampa que imita uma corrente com o nome dele (conforme está na foto lá em cima) porque não gosto desse tipo de estampa. 




Havia também camisetas e regatas com estampas que lembram Paris. Adorei essa camiseta aqui acima, mas nessa opção de cor. Em azul e rosa não gostei, assim como não gostei da estampa de oncinha nessas cores. Eu gosto dessa estampa, mas em cores mais sóbrias.

Preços: Não achei os preços nada diferentes dos praticados nas lojas fast fashion de SP. Claro que isso não significa que eu achei as peças baratas. Aliás, o Brasil é um país que vende roupas muito caro para o meu gosto. 

As peças mais caras que eu provei foram essas aqui abaixo:





O blazer custa R$349,90, o casaco de tweed R$329,90, a calça de couro fake R$249,90. Confesso que me apaixonei pelo blazer! Se eu não tivesse um e precisasse, teria investido esse dinheiro nele porque vale a pena. O casaco de tweed achei um pouco caro demais. Já vi da mesma qualidade por menos. A calça está com preço normal. Eu vi nos anúncios que tem a saia de tweed também, mas não achei nessa Riachuelo que fui.

Todas as camisetas de algodão custam R$59,90. As demais blusas, com estampas e de outros tecidos, variam. Aquela com o rosto do Karl estampado diversas vezes custa R$119,90, um pouco salgado. A regata amarela R$79,90, os vestidos coloridos R$219,90, os shorts variam entre R$89,90 e R$99,90. As calças jeans e jeans color variam o preço e, sinceramente, não vi todos. Mas a de color preta custa R$149,90. 

Além do blazer, adorei essa saia abaixo que custa R$119,90 e em outros tempos teria comprado, mas estou em uma fase de "não vou comprar nenhuma roupa, nenhum sapato e nenhuma bolsa" e estou conseguindo cumprir. Mas isso é assunto para um outro post. 


Qualidade: Me surpreendi positivamente com a qualidade e com o acabamento das roupas. Apenas algumas peças, como as blusas de estampa de onça e os vestidos coloridos, têm poliéster demais para o meu gosto e eu não compraria por preço algum! As peças de couro fake parecem boas em princípio, mas eu sempre desconfio desse tipo de material porque já tive péssimas experiências. Depois de algum tempo o couro esfarela inteiro e impossibilita o uso da peça, Porém, se fosse algo que eu usasse muito, daria um voto de confiança porque se durar dois anos bem usados, valeu a pena. Mas se fosse algo que eu uso uma vez a cada seis meses, pensaria bem no custo benefício. 

O blazer, item mais caro da loja, tem um ótimo tecido, bem costurado, bons botões, o algodão das camisetas é macio e o tweed do casaco é bom também. No quesito camisas, das três abaixo eu não compraria a preta com tecido brilhante. Embora ela fiquei bonita no corpo, não gostei do toque do tecido. A camisa branca transparente tem poliéster, mas creio que mesclado (esqueci de olhar na etiqueta) e a camisa branca  com os fru frus na frente tem algodão e elastano.





Uma crítica que sempre tenho a muitas marcas, e com essa coleção não foi diferente, é a costura do zíper escondido. Na calça de couro, por exemplo, eu não conseguia fechar o zíper. Quase quebrei ele, porque encrencou. Com a saia foi a mesma coisa. Não sei se a costura é mal feita ou se a qualidade do zíper não é boa, mas sempre acontece isso. Tive um problema com uma calça da Luigi Bertolli uma vez. O zíper simplesmente quebrou quando fui usar a primeira vez.

Tamanho e caimento: Bom, chegamos num ponto crítico, não somente dessa coleção, mas de todos os itens de vestuário do mundo! Primeiro que se você usa tamanhos grandes, havia poucas peças G e GG e vi apenas até o 46. Maior que isso, esquece! Além disso, os tamanhos eram completamente pirados para algumas peças. 

Geralmente, eu uso 38 na parte de cima e 40 na parte de baixo, podendo ser tudo 38, dependendo do corte. Nessa coleção, os casacos 38 ficaram perfeitos, com tudo no lugar e com bom caimento. Porém, as camisetas, por exemplo, variavam muito. Até a P ficou grande para alguns modelos e a M valia por uma G. 

Quando cheguei nas calças e nos shorts, uma bagunça só! A calça de couro apenas a 42 me serviu, mas ficou sobrando para todo lado, como dá pra ver na foto abaixo. A 40 ficou muito justa, mal dava para fechar.


Os shorts, alguns serviam tamanho 38, outros 40 e outros 42!! Com as calças jeans e jeans color foi a mesma coisa. Gente, se é a mesma coleção, como pode??? Eu sei como pode, mas não deveria acontecer! 



Uma peça que gostei muito foi o macacão, que me serviu o P. Além do tecido ser bom, ficou com um bom caimento também e é fácil de vestir. Tem também um botãozinho de pressão para fechar o decote, possibilitando usá-lo sem blusinha por baixo. Gostei disso porque muitas dessas peças não têm. 


Acessórios: Muitas bolsas, carteiras e echarpes na coleção. Eu gostei de pouca coisa. As bolsas levavam as cores das roupas, amarelo, azul e rosa e o material é couro sintético. Achei a qualidade baixa para o preço. As bolsas estavam por volta de R$349,90 alguns modelos e as carteiras R$99,90. Uma bolsa minúscula amarela (e bem feinha, na minha opinião) estava R$249,90. A mochila foi item que achei pior. O material é bem ruim, parece que se pegar uma chuva mais forte vai derreter e custa mais de R$300,00. Já as echarpes estavam R$79,90. Acho esse preço caro para qualquer echarpe, mas é um item comprável para quem quer muito uma peça dessa coleção. 





Bom, pessoal, essas foram as minhas impressões a respeito dessa nova coleção. Se vocês tiverem qualquer dúvida, é só me escrever. Se discordarem, concordarem, etc, também me escrevam! De um modo geral, achei que ela tem mais aspectos positivos do que negativos, o que é ótimo!!

Ótima semana!!