quarta-feira, 25 de maio de 2016

The Makeup Experience 2016

Para quem ainda não conhece (mas deveria, principalmente se você trabalha na área da beleza), The Makeup Experience é uma feira de maquiagem que teve sua primeira edição em 2014. Mas não é uma simples feira onde você vai conhecer produtos novos. É uma feira com diversos workshops e palestras dos mais renomados artistas do meio, com muita informação e conhecimento.

Tive a oportunidade de trabalhar na produção desse evento em 2014 e, agora em 2016, fiz o apoio na tradução dos materiais e da comunicação interna dele e, por isso, acabei sendo convidada para a abertura oficial. Foi uma experiência muito diferente porque quando trabalhamos nos bastidores a nossa perspectiva é outra! Mas devo confessar que eu ainda prefiro a correria dos bastidores! 




Não pude ficar durante todo o dia de palestras em virtude de outros compromissos, mas assisti o workshop de Gervásio Larrivey, do Estudio Gasparini & Larrivey, um dos maiores maquiadores da Argentina. Ele produziu duas noivas, sendo uma no palco. Mesmo não trabalhando diretamente com beleza, não pude tirar os olhos de suas explicações. A noiva que ele fez no palco tinha maquiagem mais neutra e a que ele produziu nos bastidores tinha mais cores, como ele mesmo disse que gosta (mas que as noivas argentinas não gostam! rsrs). 




Claro que dei uma passadinha na feirinha, pois não podia deixar de aproveitar a oportunidade de conhecer e comprar alguns produtinhos especiais (quando eu usar o que comprei, faço um post dizendo se gostei ou não). 


Como sempre, a organização do evento está de parabéns! Adorei a mudança do espaço também, que saiu do Anhembi para o Centro de convenções do Shopping Frei Caneca. O acesso é muito melhor, há muito mais opções para comer, para transporte, etc.

E ano que vem tem mais e com uma novidade:  The Hair Experience. Agora é aguardar!!!










domingo, 15 de maio de 2016

Bazares e "bazares"

Esse fim de semana, minha amiga Julia (do blog Blueberry Fields) e eu resolvemos dar uma voltinha em um bazar de peças usadas que foi super mega divulgado nas mídias sociais e que parecia que ia bombar! Fomos almoçar primeiro perto de onde era esse bazar e depois seguimos para lá. 

Quando passamos em frente ao local, ficamos abismadas com o tamanho da fila. Entramos no restaurante e continuamos observando o local e a fila não andava. Isso só aumentou nossas expectativas em relação ao que íamos encontrar.

Depois de um almoço delicioso no L´aperô (só o bolinho do petit gateau é que passou um pouquinho do ponto), fomos matar nossa curiosidade. A essa hora, a fila já tinha acabado há muito tempo e não víamos as pessoas saindo do local com sacolas, nem nada.

O primeiro impacto que tive ao entrar no local foi ruim porque estava bem empoeirado. Em seguida, achamos a salinha onde estava o bazar. Eram dois ambientes, cada um com duas araras. Só uma palavra: desapontador. Pouquíssimas peças e vimos apenas duas que valiam a pena. Haviam peças que de forma alguma eu colocaria à venda pelo estado em que estavam ou mesmo pelo tipo de peça. 

Realmente não deu para saber se as coisas boas acabaram ou se não haviam coisas boas. Porém, na mesma rua, encontramos uma senhora com um pequeno brechó na calçada e ela perguntou às pessoas que estavam lá se elas estavam vindo desse bazar. Ela disse que estava perguntando porque muitas pessoas vindas de lá passaram no brechó dela e estavam bem bravas dizendo que foi uma  enganação. 

Uma coisa para mim ficou clara: a pessoa que fez o marketing desse evento está de parabéns! Eu já participei de alguns bazares desse tipo e já ajudei a organizar também e realmente é muito difícil levar a quantidade de pessoas que eles levaram para lá. Mas todo evento tem que ser condizente com a divulgação ou acaba virando um tiro no pé. Quando eu crescer, quero aprender a ser marketeira! rsrs

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Um ano sem compras - acho que vai!

No meu último post, fiz um comentário sobre não ter comprado nada da coleção Karl Lagerfeld para Riachuelo por estar numa fase de não compras. Hoje quero explicar um pouco isso. 

Geralmente, todo começo de ano eu me imponho um novo desafio. Não é promessa para obter algo em troca, nem nada parecido, até porque não acredito nisso. Acho que quando queremos nos propor algo ou fazer algo, não precisamos desses subterfúgios. E no meu caso, eu me propus a ficar um ano sem comprar nenhuma roupa, sapato ou bolsa. 

E por que fiz isso? Um fato muito simples. Tenho os armários abarrotados de coisas que nunca usei ou que usei super pouco. E sim, eu dou muita coisa, vendo nos meus bazares, mas tem coisas das quais não quero abrir mão; E se não quero fazer isso, tenho que tomar vergonha na cara e usar. 

Não comentei nada a respeito disso antes porque não sabia se conseguiria cumprir e confesso que quase cai em tentação duas vezes, mas me segurei firme! E como já estamos avançando maio e eu não comprei NADA, ZERO, NADINHA, resolvi compartilhar essa experiência.

E o que eu espero disso? Primeiro, não gastar com mais do mesmo. O dinheiro que a gente gasta comprando coisas que não usamos é imenso! E com essa grana posso fazer um monte de outras coisas que acabo não fazendo porque não sobra. Esse semestre, por exemplo, voltei a estudar espanhol. Algo que queria fazer faz tempo, mas não rolava porque eu gastava com o que não precisava. Segundo, quero realmente me tornar mais consciente do que tenho e não sentir que estou desperdiçando um belo armário porque, ao invés de usar o que tem nele, só enfio mais coisa dentro. 

É óbvio que não acho que as pessoas não têm mais que comprar. Eu amo fazer compras. Mas na fase de mundo que estamos vivendo, com tudo caríssimo e com economia tão incerta, é bom colocar um pouco a mão na consciência e o pé no freio. E como eu já disse, não é só de roupa na sacola que o mundo é feito! Tem muitas outras coisas para fazer com dinheiro!

Eu me abri apenas uma exceção. Caso eu viaje para o exterior, vou me dar o direito de comprar alguma coisa, até porque não sou de ferro e acho impossível viajar e não comprar nada, pelo menos pra mim! Mas quero continuar levando o pensamento de comprar com mais consciência e menos deslumbramento. 

Se alguém estiver passando pelo mesmo processo e quiser dar sua opinião, sejam super bem-vindos!

Bom fim de semana!!

domingo, 1 de maio de 2016

Karl Lagerfeld para Riachuelo - minhas impressões

Essa semana dei um pulo na Riachuelo do Shopping Bourbon para dar uma conferida nessa tão esperada coleção Karl Lagerfeld. E confesso que, ao contrário do que acontece com a maioria dessas coleções assinadas, dessa vez eu gostei bastante! Eu já fui esperando um desastre como foi a coleção da Versace , mas não foi o que aconteceu. 

Vou dividir meus comentários em alguns tópicos e vou colocando as fotos conforme for fazendo isso. Só peço desculpas com antecedência por elas não terem ficados tão boas. Primeiro porque meu celular não tem câmera frontal e segundo porque o provador é minúsculo e fica difícil tirar as fotos lá dentro. Eu até tirei algumas fotos fora do provador, mas a funcionária do local não gostou muito e achei por bem ser mais discreta. 

Cartela de cores: Eu amo preto, branco e cinza e metade da coleção está assim, toda sóbria. Não parece algo ousado, mas eu prefiro o simples e bonito do que algo rebuscado demais e que não tem graça.







Mas tem a parte colorida da coleção também! E vou ser sincera, eu não provei nenhuma peça colorida por dois motivos: eram tantas peças que eu estava super cansada de provar e porque eu não curto as cores que foram usadas. São tons fortes de azul, rosa e amarelo e nenhum faz meu gênero.




Estampas: Gostei muito das estampas com o rosto de Karl. Foi usado apenas o rosto dele em uma grande figura ou um padrão repetitivo, que por muitas vezes dá ilusão de ótica. Eu tenho labirintite e confesso que fiquei meio tonta olhando para essa estampa e não tinha gostado em algumas peças, mas no corpo fica bem legal! Em outras apenas o nome dele foi estampado. Só não gostei muito da camiseta com estampa que imita uma corrente com o nome dele (conforme está na foto lá em cima) porque não gosto desse tipo de estampa. 




Havia também camisetas e regatas com estampas que lembram Paris. Adorei essa camiseta aqui acima, mas nessa opção de cor. Em azul e rosa não gostei, assim como não gostei da estampa de oncinha nessas cores. Eu gosto dessa estampa, mas em cores mais sóbrias.

Preços: Não achei os preços nada diferentes dos praticados nas lojas fast fashion de SP. Claro que isso não significa que eu achei as peças baratas. Aliás, o Brasil é um país que vende roupas muito caro para o meu gosto. 

As peças mais caras que eu provei foram essas aqui abaixo:





O blazer custa R$349,90, o casaco de tweed R$329,90, a calça de couro fake R$249,90. Confesso que me apaixonei pelo blazer! Se eu não tivesse um e precisasse, teria investido esse dinheiro nele porque vale a pena. O casaco de tweed achei um pouco caro demais. Já vi da mesma qualidade por menos. A calça está com preço normal. Eu vi nos anúncios que tem a saia de tweed também, mas não achei nessa Riachuelo que fui.

Todas as camisetas de algodão custam R$59,90. As demais blusas, com estampas e de outros tecidos, variam. Aquela com o rosto do Karl estampado diversas vezes custa R$119,90, um pouco salgado. A regata amarela R$79,90, os vestidos coloridos R$219,90, os shorts variam entre R$89,90 e R$99,90. As calças jeans e jeans color variam o preço e, sinceramente, não vi todos. Mas a de color preta custa R$149,90. 

Além do blazer, adorei essa saia abaixo que custa R$119,90 e em outros tempos teria comprado, mas estou em uma fase de "não vou comprar nenhuma roupa, nenhum sapato e nenhuma bolsa" e estou conseguindo cumprir. Mas isso é assunto para um outro post. 


Qualidade: Me surpreendi positivamente com a qualidade e com o acabamento das roupas. Apenas algumas peças, como as blusas de estampa de onça e os vestidos coloridos, têm poliéster demais para o meu gosto e eu não compraria por preço algum! As peças de couro fake parecem boas em princípio, mas eu sempre desconfio desse tipo de material porque já tive péssimas experiências. Depois de algum tempo o couro esfarela inteiro e impossibilita o uso da peça, Porém, se fosse algo que eu usasse muito, daria um voto de confiança porque se durar dois anos bem usados, valeu a pena. Mas se fosse algo que eu uso uma vez a cada seis meses, pensaria bem no custo benefício. 

O blazer, item mais caro da loja, tem um ótimo tecido, bem costurado, bons botões, o algodão das camisetas é macio e o tweed do casaco é bom também. No quesito camisas, das três abaixo eu não compraria a preta com tecido brilhante. Embora ela fiquei bonita no corpo, não gostei do toque do tecido. A camisa branca transparente tem poliéster, mas creio que mesclado (esqueci de olhar na etiqueta) e a camisa branca  com os fru frus na frente tem algodão e elastano.





Uma crítica que sempre tenho a muitas marcas, e com essa coleção não foi diferente, é a costura do zíper escondido. Na calça de couro, por exemplo, eu não conseguia fechar o zíper. Quase quebrei ele, porque encrencou. Com a saia foi a mesma coisa. Não sei se a costura é mal feita ou se a qualidade do zíper não é boa, mas sempre acontece isso. Tive um problema com uma calça da Luigi Bertolli uma vez. O zíper simplesmente quebrou quando fui usar a primeira vez.

Tamanho e caimento: Bom, chegamos num ponto crítico, não somente dessa coleção, mas de todos os itens de vestuário do mundo! Primeiro que se você usa tamanhos grandes, havia poucas peças G e GG e vi apenas até o 46. Maior que isso, esquece! Além disso, os tamanhos eram completamente pirados para algumas peças. 

Geralmente, eu uso 38 na parte de cima e 40 na parte de baixo, podendo ser tudo 38, dependendo do corte. Nessa coleção, os casacos 38 ficaram perfeitos, com tudo no lugar e com bom caimento. Porém, as camisetas, por exemplo, variavam muito. Até a P ficou grande para alguns modelos e a M valia por uma G. 

Quando cheguei nas calças e nos shorts, uma bagunça só! A calça de couro apenas a 42 me serviu, mas ficou sobrando para todo lado, como dá pra ver na foto abaixo. A 40 ficou muito justa, mal dava para fechar.


Os shorts, alguns serviam tamanho 38, outros 40 e outros 42!! Com as calças jeans e jeans color foi a mesma coisa. Gente, se é a mesma coleção, como pode??? Eu sei como pode, mas não deveria acontecer! 



Uma peça que gostei muito foi o macacão, que me serviu o P. Além do tecido ser bom, ficou com um bom caimento também e é fácil de vestir. Tem também um botãozinho de pressão para fechar o decote, possibilitando usá-lo sem blusinha por baixo. Gostei disso porque muitas dessas peças não têm. 


Acessórios: Muitas bolsas, carteiras e echarpes na coleção. Eu gostei de pouca coisa. As bolsas levavam as cores das roupas, amarelo, azul e rosa e o material é couro sintético. Achei a qualidade baixa para o preço. As bolsas estavam por volta de R$349,90 alguns modelos e as carteiras R$99,90. Uma bolsa minúscula amarela (e bem feinha, na minha opinião) estava R$249,90. A mochila foi item que achei pior. O material é bem ruim, parece que se pegar uma chuva mais forte vai derreter e custa mais de R$300,00. Já as echarpes estavam R$79,90. Acho esse preço caro para qualquer echarpe, mas é um item comprável para quem quer muito uma peça dessa coleção. 





Bom, pessoal, essas foram as minhas impressões a respeito dessa nova coleção. Se vocês tiverem qualquer dúvida, é só me escrever. Se discordarem, concordarem, etc, também me escrevam! De um modo geral, achei que ela tem mais aspectos positivos do que negativos, o que é ótimo!!

Ótima semana!!